
Partido Comunista Português

O Militante | notas = |espectro = Esquerda a extrema-esquerda |lugares1 = |lugares1_título = Assembleia da República |lugares2 = |lugares2_título = Parlamento Europeu |lugares3 = }} |lugares3_título = Assembleia Legislativa da Madeira |lugares4 = }} |lugares4_título = Assembleia Legislativa dos Açores |lugares5 = }} |lugares5_título = Presidentes de Câmaras Municipais |lugares6 = }} |lugares6_título = Vereadores Municipais |hino = A Internacional
O PCP tem deputados na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, onde integra o grupo Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde. Depois da morte do secretário-geral do PCP, Bento Gonçalves, no campo de concentração do Tarrafal, o Partido passou por um período, de 1942 até 1961, sem secretário-geral. Em 1961, é eleito o líder histórico Álvaro Cunhal. Em 1992, é sucedido por Carlos Carvalhas, e em 2004 é Jerónimo de Sousa o escolhido pelo Comité Central para Secretário-Geral do PCP, até 2022, quando é eleito Paulo Raimundo para o cargo.
O Partido foi fundado em 1921, e em 1922 estabeleceu contactos com a Internacional Comunista (Comintern), tornando-se em 1923 a secção Portuguesa do Comintern. Ilegalizado no fim dos anos 1920, o PCP teve um papel fundamental na oposição ao regime ditatorial conduzido por António de Oliveira Salazar e Marcello Caetano. Durante as cinco décadas de ditadura, o PCP participou ativamente na oposição ao regime e era o Partido mais organizado e mais forte da oposição. Foi suprimido constantemente pela polícia política, a PIDE, que obrigou os seus membros a viver clandestinamente, sob a ameaça de serem presos, torturados ou assassinados. A capacidade de adaptar a sua organização à conjuntura política interna e externa, e a capacidade de recuperação de uma organização política sujeita à frequente repressão e violência política, foram importantes fatores que garantiram a sua continuidade. Após a revolução dos cravos, em 1974, os seus 36 membros do Comité Central de então já tinham, em conjunto, cumprido 308 anos de prisão.
Após o fim da ditadura, o Partido tornou-se numa principal força política do novo regime democrático, mantendo o seu "papel de vanguarda ao serviço dos interesses de classe dos trabalhadores, do processo de transformação social, para a superação revolucionária do capitalismo" a assumir o Marxismo-Leninismo como a sua base teórica, a conceção materialista e dialética do mundo como "instrumento de análise e guia para a ação, imprescindível para a interpretação do mundo e para a sua transformação revolucionária", a rutura com a política de direita, a concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda e a realização do seu programa de uma "Democracia Avançada com os valores [da revolução] de Abril no futuro de Portugal, o socialismo e o comunismo". O Partido foi popular em vastos sectores da sociedade Portuguesa, particularmente nas áreas rurais do Alentejo e Ribatejo e áreas industrializadas como Lisboa e Setúbal, onde, em tempos, liderou vários municípios.
Em fevereiro de 2022, foi o único partido com assento parlamentar em Portugal que não condenou explicitamente a invasão militar da Ucrânia por parte da Federação Russa.
O PCP publica o jornal semanário ''Avante!'', fundado em 1931, e a revista bimensal ''O Militante''. A sua ala jovem é a Juventude Comunista Portuguesa, membro da Federação Mundial da Juventude Democrática. Fornecido pela Wikipedia
1
Publicado em: Lisboa : [Verlag nicht ermittelbar], 1974-
Outros Autores:
“...Partido Comunista Português...”Volltext
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Volltext
Localização:
Institute for Contemporary History (Munich)
eJournal
2
Publicado em: Lisboa : [Verlag nicht ermittelbar], 1997-2001
Outros Autores:
“...Partido Comunista Português...”kostenfrei
Volltext
Localização:
Institute for Contemporary History (Munich)
eJournal
3
Publicado em: Berlin : Dietz Verl, 1977
Outros Autores:
“...Partido Comunista Português...”
Localização:
Research Center for Contemporary History (Hamburg)
Livro
4
Publicado em: Lisboa : [Verlag nicht ermittelbar], 1997-2004
Outros Autores:
“...Partido Comunista Português...”Volltext
Volltext
Localização:
Institute for Contemporary History (Munich)
eJournal