Muammar Gaddafi

Gaddafi na década de 1970
Muammar al-Gaddafi
|nome_comp = Muammar Mohammed Abu Minyar al-Gaddafi |imagem = Muammar al-Gaddafi at the AU summit.jpg |imagem-tamanho = 240px |legenda = |título = Líder Fraternal e Guia da Revolução da Líbia |mandato =
a |vice_título = Secretário-Geral |vice = |vice_título2 = |vice2 = |título3 = Presidente do Conselho do Comando Revolucionário da Líbia |mandato3 =
a |vice_título3 = Primeiro-Ministro |vice3 = |título4 = Secretário-Geral do Congresso Geral do Povo da Líbia |mandato4 =
a |vice_título4 = Primeiro-Ministro |vice4 = Abdul al-Obeidi |depois4 = Abdul al-Obeidi |título5 = Primeiro-Ministro da Líbia |mandato5 =
a |antes5 = Mahmud al-Maghribi |depois5 = Abdessalam Jalloud |nascimento_data = c. 1942 |nascimento_local = Abu Hadi, Líbia Italiana |morte_data = |morte_local = Sirte, Sirte, Líbia |nome_mãe = Aisha |nome_pai = Abu Meniar |alma_mater = Universidade da Líbia
Universidade Academia Militar de Benghazi |cônjuge-tipo = Esposas |cônjuge = Fatiha al-Nuri
Safia Farkash |filhos = Pelo menos 10, incluindo Muhammad, Saif, Khamis, Mutassim, Aisha e Hannibal

|partido = União Socialista Árabe
Independente |religião = Islã (Sunismo) |assinatura = Muammar al-Gaddafi Signature.svg |lealdade =
República da Líbia
Jamahiriya da Líbia |ramo = Exército Líbio |anos_de_serviço = 1961–2011 |graduação = Coronel |batalhas = Revolução de 1 de Setembro
Guerra Líbia-Egito
Conflito entre Chade e Líbia
Guerra Uganda-Tanzânia
Operação El Dorado Canyon
Guerra Civil Líbia }}

Muammar Muhammad Abu Minyar al-Gaddafi, . Devido à falta de padrões para a transcrição da fala e da escrita árabe, o nome de Gaddafi foi romanizado de diversas maneiras. Uma coluna do ''The Straight Dope'', datada de 1986, listou 32 formas diferentes de escrita utilizadas na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, enquanto a ABC identificou 112 variações. Uma entrevista de 2007 com Saif al-Islam Gaddafi, filho de Gaddafi, confirmou que Saif escrevia seu próprio nome como Qadhafi e o passaporte de outro filho de Gaddafi, Mohammed, utiliza a escrita Gathafi. De acordo com o Google Ngram Viewer, a vaariante Qaddafi era a mais utilizada, seguida por Qadhafi, Gaddafi e Gadhafi. Romanizações científicas do nome são Qaḏḏāfī (DIN, Wehr, ISO) ou (raramente utilizado) Qadhdhāfī (ALA-LC). A pronúncia do árabe líbio é em dialetos orientais ou em dialetos ocidentais, o que explica a frequência da utilização da romanização quasi-fonêmica Gaddafi.}} (Abu Hadi, Sirte, 20 de outubro de 2011), vulgarmente conhecido como Coronel Gaddafi, foi um revolucionário líbio, político e teórico político. Governou a Líbia como Presidente Revolucionário da República Árabe Líbia de 1969 a 1977 e depois como "Líder Fraternal" da Grande Jamahiriya Árabe Popular Socialista da Líbia de 1977 a 2011. Inicialmente estava ideologicamente empenhado no nacionalismo árabe e no socialismo árabe, mas mais tarde governou conforme a sua própria Terceira Teoria Internacional.

Nascido perto de Sirte, Líbia Italiana, numa família beduína pobre, Gaddafi tornou-se um nacionalista árabe enquanto frequentava a escola em Sabha, matriculando-se mais tarde na Academia Militar Real, Benghazi. No seio das forças armadas, fundou um grupo revolucionário que depôs a monarquia Senussi, apoiada pelo Ocidente, de Idris I, num golpe de Estado em 1969. Tendo tomado o poder, Gaddafi converteu a Líbia numa república governada pelo Conselho do Comando Revolucionário. Governando por decreto, deportou a população italiana da Líbia e expulsou as bases militares ocidentais. Reforçando os laços com os governos nacionalistas árabes — especialmente o Egipto de Gamal Abdel Nasser — ele defendeu sem sucesso a união política pan-árabe. Um modernista islâmico, introduziu a ''xaria'' como base do sistema legal e promoveu o "socialismo islâmico". Nacionalizou a indústria petrolífera e utilizou as crescentes receitas estatais para reforçar os militares, financiar revolucionários estrangeiros, bem como implementar programas sociais com ênfase na construção de casas, cuidados de saúde e projetos educacionais. Em 1973, iniciou uma "Revolução Cultural" com a formação de Congressos Populares de Base, apresentados como um sistema de democracia direta, mas mantendo o controlo pessoal sobre as principais decisões. Descreveu a sua Terceira Teoria Internacional nesse ano no ''Livro Verde''.

Gaddafi transformou a Líbia num novo estado socialista chamado ''Jamahiriya'' ("estado das massas") em 1977. Adotou oficialmente um papel simbólico na governação, mas permaneceu chefe dos comités militares e revolucionários responsáveis pelo policiamento e repressão da dissidência. Durante as décadas de 1970 e 1980, os conflitos fronteiriços mal sucedidos da Líbia com o Egipto e o Chade, o apoio aos militantes estrangeiros, e a alegada responsabilidade pelo atentado de Lockerbie na Escócia deixaram-no cada vez mais isolado na cena mundial. Uma relação particularmente hostil desenvolveu-se com os Estados Unidos, Reino Unido e Israel, resultando no bombardeamento da Líbia pelos Estados Unidos em 1986 e sanções económicas impostas pelas Nações Unidas. A partir de 1999, Gaddafi evitou o pan-arabismo e encorajou a aproximação com as nações ocidentais e o pan-africanismo; foi presidente da União Africana de 2009 a 2010. No meio da Primavera Árabe de 2011, protestos contra a corrupção e o desemprego generalizados eclodiram na Líbia Oriental. A situação levou a uma guerra civil, na qual a NATO interveio militarmente do lado do antiGaddafista Conselho Nacional de Transição (NTC). O governo foi derrubado e Gaddafi retirou-se para Sirte, sendo capturado e morto pelos militantes do NTC.

Uma figura altamente polarizante, Gaddafi dominou a política da Líbia durante quatro décadas e foi objeto de um culto de personalidade generalizado. Foi condecorado com vários prémios e elogiado pela sua postura anti-imperialista, apoio à unidade árabe e depois africana, bem como por melhorias significativas que o seu governo trouxe à qualidade de vida do povo líbio. Pelo contrário, muitos líbios opuseram-se fortemente às suas reformas sociais e económicas; e foi acusado postumamente de abuso sexual. Também foi condenado pelos opositores como um ditador cuja administração autoritária violava sistematicamente os direitos humanos e financiava o terrorismo global. Fornecido pela Wikipedia
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Publicado em: Koblenz : Rheinischer Merkur, [1979?]
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Localização: The Wiener Library for the Study of the Holocaust & Genocide (London)
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